A revolta das Putas

Faz hoje um ano que as putas de Portugal fizeram uma espécie de 25 de Abril contra José Sócrates exigindo direitos, como não podia deixar de ser o Semi-Vida vai prestar homenagem a todas as prostitutas que sofreram em silêncio e no dia 2 de Fevereiro de 2008 fartas da situação que já há vários anos tentavam ultrapassar dirigeram-se até S. Bento, à residência oficial de José Sócrates para um episódio que marcaria o rumo do negócio da noite.
Foi no dia 2 de Fevereiro, pelas 8 da manhã, cerca de 2000 putas, como são vulgarmente tratadas, dirigiram-se a residência oficial do primeiro ministro, gritando palavras de ordem como, "queremos mais direitos", "Não queremos ser mais chuladas", "O cliente NÃO tem sempre razão", "Quero cobrar por cada chapada que levo", entre outras frases que reflectiam bem a realidade da prostituição nacional da época. Durante este protesto as quengas em vez de dispararem cravos vermelhos, disparavam preservativos usados daqueles mesmo foleiros, que nem líquido lubrificante tinham, o que fazia os preservativos colarem-se às paredes da mansão oficial do PM.
Sheila, prostituta a actuar na zona do Marquês e representante desta classe laboral, foi chamda a entrar na residência para discutir esta situação em particular com José Sócrates. Nessa reunião, Sheila exigiu que não queria mais chulos e que a protrecção das putas devia ser feita pela polícia, Sheila exigiu também que deviam descontar para a Segurança Social, assegurando assim uma reforma justa, neste ponto Sheila argumentou que assim como ser jogador de futebol, ser prostituta também era uma profissão de desgaste rápido, acabando a carreira aos 35 anos quando a sua ferramenta de trabalho ja tiver a dar as últimas, as quengas queriam também que o governo disponibilizasse um subsídio para quando as putas estivessem com lesões pois é uma profissão muito dura, e certas lesões podem acabar com a carreira destas, (vem-nos à memória o caso de jayrene, que acabou a sua promissora carreira aos 25 anos por uma lesão no nervo do clitóris, acabando por se suicidar por não conseguir desempenhar mais nenhuma função). Por último reclamaram a implantação de um preço mínimo de serviços para acabar com a concorrência vinda dos países de Leste, que ofereciam serviços de baixo preço arrasando com a concorrência.
Ao fim de várias horas de intensas negociações, Sheila garantiu um documento assinado pelo PM que garantia o novo estatuto das putas de Portugal.
Esta história foi abafada por José Sócrates que fez pressão na comunicação Social para que esta história não fosse publicada, mas como o semi-vida tem espiões dentro da equipa de José Sócrates, este blog felicita este movimento que revolucionou por completo o panorama do sexo pago em Portugal.